quinta-feira, 3 de junho de 2010

Grito de perdão

Cathy Wysocki
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Eu vi seus olhos cor de mar, marejarem em um navio solitário ao relento, no simples citar de uma terra distante e perdida...

Quanto tormento em vão, burro coração!

Nesse momento, me lembrei do meu antigo intento.
Ri baixinho por dentro.  Que idiota a pretensão de ousar modificar um destino.
 
Me perdoa, por tamanha aberração?
Me perdoa, por ser intensamente coração?
Me perdoa, por sentir o céu da minha boca, ardendo de desejo como sol do meio -dia?
Me perdoa, por só querer viajar em melodia de sua canção?
 
Só o que desejo, é...

Um  horizonte de afeto-reflexo espelhando o melhor de nós em arte.
 
Um livro cheio de reticências, que até tarde da noite virá nos preencher de interrogações. 

Que as orações que estão por vir, sejam doces como as últimas palavras que escrevo agora.
 
Agora. Sem demora...
 
Seja só coração, em toda a canção. Nunca mais, só refrão.
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Escrito em alguma noite perdida de maio, quando a vida me olhava de soslaio...

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