
De completude, poesia, querer.
Quero cantar-te!
Decifrar-te, moldar-me a ti,
De uma forma que não perca a minha forma.
Somente, quando assim conseguir estar,
Perceberei teu caminhar em mim.
Com passos lentos, rápidos, fortes,
Com tantas pernas longas, curtas,
No mais profundo intergaláctico universo de dimensão.
É que direi o porque,
Os por quês de sua aparição.
Distinguirei o certo do errado,
O completo do incompleto,
O mínimo e o máximo.
De tudo o que podemos ser,
De tudo que queremos ser,
De tudo que compartilharemos.
Pra sempre?
Pra hoje?
Por ora?
Agora?
Ontem, amanha?
E canto pra entender, pra perceber,
Tudo o que podemos ser,
Tudo que queremos ser,
Tudo que compartilharemos.