
Marc Chagall- Midsummer
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Enterrei.
Tudo.
Que podia fazer?
Vez em quando, uma flor cisma em brotar, em lembrança a primavera vivida.
Enterrei.
Tudo.
Que podia fazer?
Vez em quando, uma flor cisma em brotar, em lembrança a primavera vivida.
O olho lacrimeja uma saudade, uma incompreensão, uma nostalgia.
O mofo na foto denunciando o tempo, o passado que não volta.
Mas daí, logo me vem um cheiro.
Mas daí, logo me vem um cheiro.
Cheiro de novos tempos!
Cheiro de uma nova primavera a brotar em meu coração.
Sorrio.
Sorrio.
A felicidade brota em uma árvore frondosa ao lado do túmulo.
O sol brilha, espalhando seus raios e formando pontos de luz multicoloridos.
E nesta paisagem, apenas sei, que fica um recomeço. De um novo tempo, de um novo ser.
Ser, estar, caminhar, viver!
Enfim...a felicidade me acompanha...assim, como o brilho do seu olhar que insiste em me perseguir vez em quando.
E nesta paisagem, apenas sei, que fica um recomeço. De um novo tempo, de um novo ser.
Ser, estar, caminhar, viver!
Enfim...a felicidade me acompanha...assim, como o brilho do seu olhar que insiste em me perseguir vez em quando.
Mas não mais me deixo perseguir.
Capto, e sigo em frente.
Sigo certa de que essa luz ,faz parte da minha história. Luz que um dia, foi minha sombra, e agora apenas segue a iluminar outros caminhos.
Que assim seja. Para sempre.
E que outras luzes venham me banhar a íris.
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Sigo certa de que essa luz ,faz parte da minha história. Luz que um dia, foi minha sombra, e agora apenas segue a iluminar outros caminhos.
Que assim seja. Para sempre.
E que outras luzes venham me banhar a íris.
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