segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O essencial é invisível aos olhos


Rodin
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- "Mas como assim, solteira? Tão bonita, inteligente, bem resolvida, espirituosa... solteira? Não consigo entender!"

É fácil, eu explico.

Amor, não se encontra em liquidação. Muito menos em loja de grife. Não se escolhe uma pessoa para viver ao seu lado como se vai ao supermercado e procura dentre tantas marcas, o seu shampoo preferido. 
Aliás, amor não é escolha, é destino. Envolve afinidade, sintonia... almas que são atraídas muito além do desejo físico e que se reencontram, se reconhecem, são recíprocas uma à outra.
Amor enaltece nossas melhoras qualidades, nos torna melhores do que somos,  faz com que tenhamos a enorme disposição de progredir cada dia. 
Eu posso me encantar por várias pessoas, sentir vontade de estar com elas, mas ainda assim, se não for amor, os laços não serão tão formosos e logo se desfarão. 

E quando se aprende a regar suas próprias flores e a se deixar sorrir por elas, já não se sente a necessidade doentia de estar com alguém por estar...

O que é mais engraçado, é que algumas pessoas não entendem como posso estar tão feliz estando sozinha. Sozinha? Acho que eu, minha família, amigos, trabalho, sonhos e projetos já me fazem companhia suficiente e preenchem toda a minha existência. 

Digo tudo isso, com a maturidade de quem já não acredita mais em contos de fadas e príncipes no cavalo branco. Digo isso, com a tranquilidade de quem acredita que amor se constrói com o tempo, e que a paixão é o pontapé inicial, mas que acredita em sincronicidade e em uma força maior além do que nossos olhos podem enxergar. 

Como diria Exupéry: "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."