segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Digestão




Marc Chagall
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A gente vai engolindo respostas mal explicadas pela goela abaixo e digerindo a perda pouco mastigada, com lentidão.
Arrota-se vez em quando, o desencontro, a face escura do amor que não se ofertou, a poesia empoeirada pelo esquecimento e a falta de sentido.
Deixa-se de lado, palavras que poderiam construir, gestos capazes de unir  início, meio e  fim, o olhar brilhante que só a verdade e sinceridade podem emitir.
Por muito ou pouco medo, desperdiçamos o mel e nos contentamos com o amargo dos dias pálidos. Deixamos para trás sem hesitar, tanto do muito que poderíamos compartilhar, os sorrisos e frestas repletos de luz.
É mais fácil desistir, deixar ir... do que ficar e convidar para entrar.

Em tempos líquidos, amores líquidos!
 
A verdade é, que pouco ou nada adianta especular; devemos sempre olhar para a frente com o coração sereno e sentir a certeza, de que o melhor virá.

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