quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Navegante

Marc Chagall - "Maternity" - (1912-13)

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do
nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia; e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos."
(Fernando Pessoa)



Estou num poço de quereres...Uma enorme ânsia de navegar em mares profundos, descobrindo novas matizes, temperaturas, formas, texturas. De me provocar com novos sentidos, novas auroras a despertar no horizonte.Possibilidades múltiplas, desintegrando a inércia, o outrora, o ultrapassado, o deja'vu.
Vejo-me limitada pela materialidade da vida moderna. Mas não me abato!A mente rica em possibilidades, lança-me a uma realidade extra-física e então deleito-me em ondas de prazer e descoberta.
Assim torno minha existência um infinito vagar em descobrir e superar.
E nesta descoberta do mundo, nesta superação de limites, acabo descobrindo e redescobrindo quem eu sou, o que quero, e o que sinto!

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