quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Eu...

Salvador Dali

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Eu...

Que venho me afastando de mim.

Não sei mais.

Não sei em que cais é meu porto.

Não sei que me resta, que me aguarda, que festa frequento.

Eu, que tão certa sempre estive, faço minha sesta do outro lado do muro.

Eu, que sempre tão junto, agora me separo, me afasto, encaixo, renasço, despedaço, refaço, aumento meu cansaço, diminuo o espaço entre o eu mais profundo e o eu superficial.

Trilho caminhos desconhecidos, ou até quem sabe tão percorridos, mas de qualquer forma sombrios, pela negra luz do afastamento do sonho, apenas iluminado por cifras cintilantes tão merecidas.

Me encontrarei nesta imensidão que me encontro perdida?
Me perderei nesta estrada que encontrei?

Não pense, não fale, não sinta...

Faça, aja, lute, corra, queira, participe, seja!

Pólos de alegria e dor, de certo e errado entrelaçam-se e confundem-se.

Na dúvida resta a alegria.
No sorriso, resta a interrogação.

Do mais, nada mais, siga o coração.
Seguir adiante, sorrindo!

As escolhas vão abrindo caminhos e tais caminhos fazem nossas escolhas.

Escolhas escolas de vida. Escolas escolhas de vida.

Que assim seja...até o momento que minha alma me chamar de novo...


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