terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sorriso infinito


                                                                Tarsila do Amaral

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Um poço fundo à procura do sorriso infinito mergulhado em água cristalina e calma.

Estava seca, agora transbordo por todo canto e canto uma melodia de esperança junto com o ar que sai de meus pulmões.

Venha beber desta água. Se banhe em meu leito de amor.

A chuva aniquilou a ressequidão, a desilusão.

Terra molhada, úmida em esperanças de novos caminhos que se abrem.

Os espinhos se encolhem dando lugar às flores, o verde se renova em matizes tão diversos e a poesia se escuta no sibilar dos pássaros.

No meu caminho, nada me demoverá de me encontrar ao final. De encontrar em mim o sorriso infinito, que jamais se encolhe.

Apenas recolhe em seu caminhar, outros abrires de bocas em contentamento.

É a paz que cintila em meus olhos. Uma alegria renovadora.

Sigo a luz. A luz que meu próprio coração como um enorme farol, ilumina a passagem.

Foi a paisagem revivida por minhas íris que me impulsionou. Suguei a força contida naquelas cores vibrantes e senti passar por minhas raízes todo o alimento que necessitava.

Estava tão desgastada!

Agora sinto-me plena.

Eu, tão multiplamente complexa, inversa e cética, torno a acreditar.


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