domingo, 15 de agosto de 2010

Aceno

Klimt
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Algo respira tímido, mas com fôlego nos pulmões. E aquele velho adeus, está sempre quase pronto no aceno do sonho, mas parece um eterno ensaio sem data para estrear.

É um sagrado e malvado abster; é quase semente que espera passar o inverno e chegar a primavera, para enfim brotar forte e seguro de novos dias acima das profundezas da terra.

A lágrima que cai triste, também guarda as cores do arco íris; assim como lhe contou a fé que existe dentro das melhores aspirações.

Nesta vida, tudo é transitório. Saber olhar pela última vez para todas as coisas felizes ou infelizes e prosseguir é um ato que compõe a trilha da felicidade.

Se as palavras estão cada vez mais gêmeas, paridas de almas que anseiam pelas mesmas rimas e canções, talvez seja apenas uma coincidência.

E acreditar na coincidência de todas as causas inexatas do destino, não me conforta. É um peso nas costas, como se a predestinação fosse uma obrigação em dias de sol ou chuva.

Chuva...não é de hoje que venho pedindo para que ela molhe meu coração ressecado por desilusões.
E que o sol volte a aquecer a gélida neblina que encobriu o sorriso do amor.

Mas o melhor de tudo, é que o fôlego permanece intacto à espera dos atos de fantasia e poesia.

Respiro.

Há de se respirar eternamente. Há de se esperar eternamente.

Quem morre para a esperança, morre para seus sonhos.
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