quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Apreender


Salvador Dali
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Aprender.

Apreender.

Como pedrinha preciosa nas mãos, apreendo cada pedaço de saberes espalhados, nos tantos lagos que compreendem os rios que um dia desembocarão no mar infinito do conhecimento.

Um dia, podem roubar sua liberdade. Seu dinheiro. Sua saúde, paz, seu amor ou dignidade. Mas o conhecimento nosso de cada dia, aquele que adquirimos em cada experiência viva e pulsante e que se transforma em sabedoria, ninguém nos tira. É único. E para a alegria daqueles que amam doar, o conhecimento é transferível e passível de se multiplicar. Eis a dádiva de ensinar.

O mundo tão infinito e majestoso, se processa numa velocidade e quantidade que jamais apreenderemos por completo; exceto as pequenas frações daquilo que nossos corações mais anseiam e lhe fazem sentido, que serão engolidos.

E apenas os ouvidos e olhos mais atentos é que absorverão pequenas porções do conhecimento. O mundo está aí para ser digerido com toda a nossa melhor fome.

Que a fome nossa de cada dia sempre exista, que jamais sejamos apenas um nome jogado ao relento das oportunidades que se foram.

O nosso melhor, é o sol de cada dia quem nos dá.

E que ele sempre seja reluzente em nossos corações.

Eu quero morrer, sem jamais perder a fome por apreender.

E aprender, será sempre apenas uma consequência natural da curiosidade volátil em sobrevoar o horizonte infinito ao nosso redor.

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Apenas um mimo em palavras, como lembrança da alegria sentida ao pisar os pés nesse novo momento da minha eterna busca por apreender o saber.

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