Valmir Bonfá
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Flutuando, permanece à deriva
De uma ventania
De uma intempérie
Ou mesmo de brisa salgada a lhe inspirar.
Mas não vem a chuva
Não vem o sol
Nem o vento a lhe soprar.
De repente, uma mão o aprisiona
E desfaz sua forma, transformando-o em bilhete.
Em seu verso, letras pequenas, mas legíveis:
"Venha saborear. E amanhã, o que será?
Será vento, chuva e sol. Casamento de espanhol."
A moça guardou o bilhete molhado em seu corpo suado,
E partiu, sorridente.
Ali na esquina. E somente, ali, naquela esquina estaria contente.
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Inusitado, simples, belo... e comovente. Você trabalha imagens e situações de modo admirável, orquestra, brinca, cuida.
ResponderExcluirbeijos...
Só espero que o papel não se desmanche (em decepções)
ResponderExcluirbjinh